Aos 25 de julho é comemorado o Dia dos Avós, em honra aos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Santa Ana, que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. A tradição narra que São Joaquim teria nascido na Galileia, enquanto Santa Ana, em Belém.
O casal vivia na simplicidade, cercado de amor e temor pelas leis de Deus. Ambos eram estéreis, mas foram agraciados por Deus com o nascimento da Virgem Maria. Também segundo uma antiga tradição, os pais de Nossa Senhora já contavam com idade avançada quando descobriram a gestação.
A Santíssima Virgem foi educada no Templo, onde permaneceu até o noivado com São José. Os avós de Jesus habitam no coração da Igreja e são reverenciados desde o século VI, embora sejam desconhecidas as datas de nascimento e falecimento de ambos.
Ontem foi comemorado o 1º Dia Mundial dos Avós e Idosos, cujo tema fora escolhido pelo Santo Padre: “Eu estou contigo todos os dias” (cf. Mt 28,20). A proposta do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida é de salientar para os idosos a presença constante do Senhor em suas vidas.
O atual momento de pandemia vivenciado ao redor do mundo evidencia a necessidade de que nos aproximemos uns dos outros, em especial dos idosos, que em muitas ocasiões sentem a sensação de abandono e incapacidade.
Assim como Cristo teve avós em sua jornada terrestre, também nós somos chamados a valorizar os idosos ao nosso redor, cercando-os de amor, conforto e da esperança de que Cristo não nos abandona.
O Papa Francisco rezou a seguinte oração oficial do I Dia Mundial dos Avós e Idosos, num vídeo divulgado na última sexta-feira (23):
“Dou-Vos graças, Senhor, pelo conforto da Vossa presença: mesmo na solidão sois a minha esperança e a minha confiança; desde a minha juventude, sois a minha rocha e fortaleza! Agradeço porque me destes uma família e me abençoastes com uma longa vida. Agradeço pelos momentos de alegria e de dificuldade, pelos sonhos realizados e pelos que estão por vir. Agradeço por este momento de fecundidade renovada à qual me chamais. Aumentai, ó Senhor, a minha fé, fazei-me um instrumento da Vossa paz; ensinai-me a acolher os que sofrem mais que eu, a nunca deixar de sonhar e a contar as Vossas maravilhas às novas gerações. Protegei e guiai o Papa Francisco e a Igreja, para que a luz do Evangelho chegue até aos confins da terra. Enviai o Vosso Espírito, ó Senhor, para renovar o mundo, para que se acalme a tempestade da pandemia, para que os pobres sejam consolados e que todas as guerras acabem. Sustentai-me na fraqueza, e concedei-me viver plenamente cada instante que me dais, na certeza de que estais comigo todos os dias até ao fim do mundo. Amém”.