Pastoral realiza Natal com os irmãos de rua

Se você pesquisar o significado da palavra “ação”, você encontrará o seguinte resultado: “disposição para agir; atividade, energia, movimento”. E se você também pesquisar a palavra “social”, você também encontrará o seguinte resultado: “o que pertence a todos; público, coletivo”. Essas palavras juntas formam exatamente o que aconteceu no dia 17 de dezembro, no Colégio Vicentino Virgo Potens. Fizemos um trabalho imenso, incrível e totalmente cheio de amor com os irmãos em situação de rua.

Dito isto eu pergunto a vocês: O que é na verdade ser Igreja/cristão? 

Eu te respondo: ser igreja/cristão é você lutar pelo outro, na situação que ele esteja, seja ela a droga, depressão, tentativa suicida, doença psicológica ou física, situação de rua, prostituição, homossexualidade, identidade de gênero… Mas, lutar não significa uma guerra contra a pessoa, mas sim estar junto com ela. Isso é ser igreja/cristão, isso é seguir os passos do próprio Cristo!

Você participar de um projeto de rua é você seguir os passos do Cristo e ver o outro, se importar e, principalmente, lutar por ele, nem que você sente na rua e veja ele se drogar, esteja ali porque ele vai precisar de alguém.

Todos viraram as costas para os irmãos de rua. Ninguém deu voz ou vez, e já está na hora de pararmos de agir como cegos e ver aqueles que realmente precisam.

Nesta Ação Social de Natal vimos Jesus nascer a cada banho tomado, a cada cabelo cortado, unha ou sobrancelha feita, ou documento (RG e carteira de trabalho) retirado.

Eu não tenho palavras para definir o quanto todos saíram gratificados e felizes daquela escola, onde pudemos literalmente sentir a presença de Deus.

Tivemos a companhia do bispo de Guarulhos, dom Edmilson Amador Caetano. A Prefeitura nos auxiliou com os funcionários para retirada do RG, entre outros documentos, corte de cabelo, unha.

Um trabalho muito bonito e cheio de amor para os nossos irmãos. Foi corrido? Sim e muito. Vários chegaram cansados em casa depois de um dia cheio desses, mas depois de duas semanas de novena e um domingo desses, só podemos agradecer a Deus pelo nosso “Cansaço Bom”.

Ana Coimbra

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