Diocese de Guarulhos encerra ano jubilar com missa na Catedral

O bispo de Guarulhos, dom Edmilson Amador Caetano, presidiu a missa de encerramento do ano jubilar, neste domingo (28), festa da Sagrada Família, na Catedral Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no Centro. Além da maioria dos padres da cidade, a celebração contou com um grande número de fiéis. Uma tenda foi instalada do lado de fora da igreja para acolher o público.

Um dos momentos especiais do rito foi a oração diante de uma cruz antiga da cidade, que foi confeccionada no século 18. O Jubileu ocorre a cada 25 anos na Igreja Católica e é conhecido como um Ano de Graça do Senhor. No Vaticano, o encerramento está marcado para 6 de janeiro, em celebração com o papa Leão XIV.

Com o tema “Peregrinos da Esperança”, os católicos da cidade puderam se aprofundar na espiritualidade, rezar em cinco igrejas nomeadas como jubilares (Matriz, Santuário São Judas Tadeu, Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso, Santuário Bom Jesus da Cabeça e Paróquia Santa Teresinha) e buscar indulgências plenárias (perdão das penas temporais pelo pecados cometidos) pelos fiéis ou almas no purgatório. Na missa de ontem, houve o gesto concreto de doação de alimentos para as pastorais sociais. No final da missa, o bispo e os padres responsáveis pelas igrejas jubilares entregaram flores diante da imagem de Nossa Senhora.

Em sua homilia, dom Edmilson questionou que passos foram dados pelas famílias ao longo do ano jubilar. Ele citou a passagem no Evangelho em que o rei Herodes manda matar os meninos de até 2 anos nas redondezas de Belém, enquanto José pegou Maria e Jesus e fugiu para o Egito.

“Nós temos que pensar, no final deste ano jubilar, se nós realmente demos algum passo a respeito disso (dos sinais de esperança). Muitos destes sinais estão relacionados com a família. O primeiro era pela paz diante das guerras, mas o segundo já era pela família, que é a abertura a vida, contra a mentalidade contraceptiva. A defesa da vida desde a concepção até a morte natural. Nós temos tantas famílias passando por genocídio nas guerras e muitas pessoas com mentalidade herodiana defendendo o aborto“, disse.

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