Especialista em liturgia aponta erros comuns nas missas e necessidade de formação dos fiéis

O fim do Ano Litúrgico na Igreja Católica se aproxima. Será no dia 23 novembro com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. No domingo seguinte, 1º de dezembro, começa o Tempo do Advento, um período de preparação espiritual, com celebrações eucarísticas focadas na segunda vinda de Cristo e por conseguinte a celebração do Natal. Trata-se de um período rico em símbolos e rituais litúrgicos que por vezes são negligenciados pelos cristãos.

Em artigo publicado no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – (CNBB) em junho de 2022, o arcebispo emérito de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, faz referência às palavras do Santo Padre Papa Francisco. O texto versa sobre a necessidade de formação litúrgica:

“(…) reconhecer a importância de uma arte de celebrar que esteja a serviço da verdade do mistério Pascal e da participação de todos os batizados nele, cada um segundo a sua vocação (n. 62)”.

A ideia de serviço, cada qual com a sua vocação na liturgia, é compartilhada pelo vigário paroquial, padre Luiz Gustavo Teixeira. Mestre em Teologia com foco em liturgia, sacramentos e sistemáticas, Teixeira explica que a liturgia começa antes dos ritos dentro da Igreja. Trata-se de colaborar “na construção do Reino de Deus, primeiramente com a sua vida e com as suas atitudes”, diz.

Por outro lado, a falta de conhecimento dos ritos litúrgicos nas Santas Missas, evidencia a necessidade de formação apontada pelo então Santo Padre Papa Francisco. Segundo Teixeira, a influência das redes sociais e a tentativa de inserir inovações nos protocolos, levam a abusos que distorcem rituais sagrados. Entre os erros mais comuns, está na forma como os fiéis recebem a sagrada Comunhão.

Diante da necessidade de expandir o conhecimento da liturgia entre os fiéis, Teixeira mantém um canal dedicado a homilias e formação litúrgica. Na entrevista a seguir, ele aponta os principais problemas que ocorrem durante as missas.

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