Sabemos que a Quaresma é um tempo propício para intensificar as orações, mortificações e os atos de piedade. Nesse período o cristão é chamado a voltar um olhar especialmente atento à sua vida, a fim de que possa corrigir tudo aquilo que afasta de Deus e, consequentemente, do Céu.
Como um grande auxílio para bem cumprir tal missão, a Igreja de Cristo nos oferece o sacramento da Confissão (também chamado de Penitência), que restaura em nós o “estado de graça”. Mas o que isso significa? A alma em estado de graça é aquela que está em perfeita amizade com Deus, livre de pecados graves que a impedem de receber a sagrada comunhão.
Ao perder o estado de graça, o fiel deve recorrer com urgência ao sacramento da confissão a fim de reatar a amizade com Deus, pois sem ela é impossível alcançar a salvação de sua alma. É graças ao amor misericordioso do Pai que podemos contar com a paz e a segurança de sermos perdoados por Ele.
Não devemos desperdiçar tamanha misericórdia, razão pela qual é tão importante que visitemos com frequência o sacramento da confissão, não apenas na Quaresma. Isto porque é por meio deste sacramento que somos reconciliados com Cristo e podemos comungar dignamente de seu Corpo e Sangue.
Contudo, neste tempo em que somos chamados a intensificar nossa preparação para o encontro definitivo com Cristo, a Igreja também nos pede especial atenção ao sacramento da Confissão: é por meio dele que somos perdoados e renovamos nossas forças para lutar diariamente pela conversão do nosso coração, com o auxílio do Espírito Santo que nos santifica.
Daí decorre a importância de voltar o olhar de forma zelosa para o sacramento da confissão, em especial durante a Quaresma, pois é o próprio Cristo que, por meio do sacerdote, nos aguarda cheio de misericórdia no confessionário.